quinta-feira, 3 de novembro de 2011

# 21

A sala do restaurante Nem sequer era pequena mas pareceu encher quando o grupo chegou. O jantar Não foi mais do que isso. Noutra altura do ano teriam ficado até mais tarde. Vasco,Tomé e Alice era os que mais se sentiam "em casa" naquele sitio.

Embora o ambiente fosse giro, a perspectiva da piscina naquela noite quente era bem mais interessante. As imagens de uma outra noite bailavam na sua cabeça e desta vez, "Fá" estava decidida a  participar na "festa". As mudanças que se podem operar na cabeça de uma pessoa em tão pouco tempo...

Ao contrário  do esperado, Tomé trouxe duas garrafas do restaurante, Vasco foi ao carro buscar a guitarra e o grupo, com alguma surpresa, desceu as arribas na direcção da praia. 

Na altura ainda havia uma espécie de "telheiro" rústico onde os pescadores se costumavam abrigar durante a noite. Rápidamente a fogueira foi acesa e o grupo "abancou" à volta da guitarra. O som, com o mar em fundo e a luminosidade quente da fogueira criavam um ambiente inesperado, misterioso, irreal...

Sem saber porquê ficou por perto enquanto "Vasco" ia dedilhando acordes andaluzes de uma forma descontraída. 

Amélia bamboleava-se, ao som daquela melodia inebrinte e sensual. Alice juntou-se-lhe e juntas davam toda uma outra dimensão de sensualidade à cena. As mãos percorriam-se, os lábios roçavam a pele e, rápidamente, o tronco de Amélia estava nú à luz da fogueira.

Tomé juntou-se-lhes e rápidamente as "convenceu" a ir para além das caricias timidas. Os beijos a três, as mãos ávidas acabaram muito rápidamente com ele na areia enquanto ambas o "saboreavam". Sem tirar os olhos da cena, agarrou Vasco por trás e começou a desabotoar-lhe a camisa percorrendo-lhe o tronco enquanto lhe beijava os ombros.

A guitarra foi passada para o lado enquanto que, passando para a sua frente, lhe desapertava as calças determinada a fazer o mesmo...

Foi com um sentimento de controle da situação que o "abocanhou" com alguma ternura, subindo e descendo ao longo daquele membro completamente teso e à sua disposição. À medida que o sentia palpitar eram notórios os espasmos que sentia no baixo ventre e os movimentos ondulantes que provocavam.

A sensação de controle esfumou-se no momento em que sentiu um par de mãos a subir-lhe o pouco que restava do solitário vestido de malha enquanto Vasco, segurando-lhe a cabeça e olhando-a nos olhos, a "convidava" a não olhar para trás. 

Via , pelo canto do olho, que a cena entre Tomé e as duas amigas prosseguia "animada" enquanto sentia uma glande que não identificava a abrir caminho e a invadi-la calma e compassadamente.

Continuou a engolir o membro cada vez mais teso de Vasco enquanto o seu ventre era explorado sem saber por quem. Na verdade não queria saber . A tesão que a situação lhe provocava só a fazia querer que não parasse.

Veio-se enquanto sentia aquele caralho a palpitar dentro de si, batendo no fundo de cada vez que ele o forçava e Vasco não a deixava voltar. 

Sentiu-o sair para logo a seguir entrar outro. Pelo canto do olho viu Alice com a cabeça no meio das pernas de uma Amélia deliciada. Tomé já não estava com elas.

O controle ali era tão fugaz como o reflexo das labaredas que reflectiam nos corpos...