Não se sentia com coragem para cera. Não lhe passava pela cabeça algo que lhe fizesse doer. Não naquele momento. Declinou com a desculpa que lhe iria arder no dia seguinte e optou pela lâmina.
Estava habituada a esta “operação” feita num salão de estética, por uma desconhecida, normalmente durante o Verão. Este ano fizera-o em Fevereiro e “ninguém” lá em casa dera por isso. Ainda bem… Neste momento, ter alguém que iria ver no trabalho a perguntar “como a queres?” deixara-a num misto de vulnerabilidade e excitação.
- Tira só nas virilhas. Só não quero ir à praia “cabeluda”. Mais tarde logo se vê.
Amélia assim fez, um bocadinho contrariada. No entanto insistiu numa aparadela geral. À medida que os seus dedos percorriam aquela zona, Fá estava a achar aquilo cada vez mais “interessante”. As suas mãos não tinham nada a ver com as da menina do Salão. Carinhosamente desviava os seus lábios para um lado, e depois para o outro, quase como quem fazia uma festa, enquanto fazia deslizar a lâmina. Foi buscar uma pequena tesoura com a qual se pôs a aparar. Fá estava deitada para trás, descontraída, a “saborear” aquela meiguice inesperada. Os dedos dela sabiam-lhe cada vez melhor e isso notava-se… Um espasmo apoderou-se dela quando sentiu um dedo a levantar os pelos junto da fenda formada pelos “lábios”.
- Magoei-te?
- Pelo contrário. Está óptimo…
- “Hummm… Isso é bom…”
Uma festa a agradecer o elogio provocou novo espasmo.
- Esta “menina” está a precisar de atenção.
Dito isto, depositou um beijo ao de leve naqueles lábios entreabertos, e disse com um sorriso sacana:
- Acabei. Vai ver se gostas.
Estava habituada a esta “operação” feita num salão de estética, por uma desconhecida, normalmente durante o Verão. Este ano fizera-o em Fevereiro e “ninguém” lá em casa dera por isso. Ainda bem… Neste momento, ter alguém que iria ver no trabalho a perguntar “como a queres?” deixara-a num misto de vulnerabilidade e excitação.
- Tira só nas virilhas. Só não quero ir à praia “cabeluda”. Mais tarde logo se vê.
Amélia assim fez, um bocadinho contrariada. No entanto insistiu numa aparadela geral. À medida que os seus dedos percorriam aquela zona, Fá estava a achar aquilo cada vez mais “interessante”. As suas mãos não tinham nada a ver com as da menina do Salão. Carinhosamente desviava os seus lábios para um lado, e depois para o outro, quase como quem fazia uma festa, enquanto fazia deslizar a lâmina. Foi buscar uma pequena tesoura com a qual se pôs a aparar. Fá estava deitada para trás, descontraída, a “saborear” aquela meiguice inesperada. Os dedos dela sabiam-lhe cada vez melhor e isso notava-se… Um espasmo apoderou-se dela quando sentiu um dedo a levantar os pelos junto da fenda formada pelos “lábios”.
- Magoei-te?
- Pelo contrário. Está óptimo…
- “Hummm… Isso é bom…”
Uma festa a agradecer o elogio provocou novo espasmo.
- Esta “menina” está a precisar de atenção.
Dito isto, depositou um beijo ao de leve naqueles lábios entreabertos, e disse com um sorriso sacana:
- Acabei. Vai ver se gostas.
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